NARCISO
Desde antiga Grécia Narciso in consciente mente buscava chamar atenção de todas as formas. Valorizava os exercícios físicos espartanos algumas vezes até mais que os estudos do espírito tão incentivado por Platão e não satisfeito com a beleza em certo dia de festa passou a gritar e vociferar num apelo exibicionista ao seu público e vexatório a Perséfone até que de repente apareceu Dionísio ébrio que se enfureceu e lhe deu uma pequena surra. Sentindo-se humilhado correu para os braços de sua mamãe e da irmãzinha fazendo uma narrativa vitimizante e trágica, quanto seus atos sempre passíveis de justificativas, a bárbara violência simbólica relevada, já a violência física, estilhaçada e queimada na fogueira moral dos ímpios juízes da vaidade.
Sozinho longe de críticas,isolou-se num refugiado, consumindo-se e se contemplando pelo espelho.