Microcontos

27/09/2012 11:30
Robson de Pinheiro era um médico de renome da cidade, conhecido por salvar centenas de vidas em seu ofício. Tornou-se esotérico, discursava sobre ‘reforma interna, cura e libertação’, todavia, por mais que queria, não conseguia se curar e nem se libertar daquele amor enrustido, gozava escondido...
27/09/2012 11:29
 Paulo e Maria Rita formaram uma família de porta-retrato, felizes por fora, mortos por dentro, encarcerados em seus castelos de vidro, não havia algoz nem vítima, apenas duas almas sem vida íntima.  
20/09/2012 01:05
A única coisa que conseguiria (cor)romper aquele amor verdadeiro era a hipocrisia,disfarçada de espelho.
12/09/2012 03:52
Eram verdadeiros espiritualistas independentes, praticavam a religiosidade utilitarista a si mesmo.
12/09/2012 03:51
Não gostas de mim, só não entendo porque tanto me cu pia.
12/09/2012 03:50
Era tão inteligente, acima do bem e do mal, que atravessou a rua, não olhou para os lados, atropelou um carro e morreu. Sim, atropelou e morreu.
12/09/2012 03:44
Era tão libertário que (in) conscientemente não se conformava de ter perdido 'sua' mulher para outra mulher. Começou a competir... sozinho.
12/09/2012 03:42
O orgulho e o desejo disputavam o anseio daquela pobre alma, acirrou-se uma luta e desencadeou sua morte. 'Morreu' de orgulho.
12/09/2012 03:41
Antes da transa ,a amante resolve tomar um chá na cozinha com os criados da casa e morre envenenada.A mãe passa e sorri.  
12/09/2012 03:41
Eram tão ateus, tão ateus que nos meses de dezembro de cada ano faziam oferenda a yemanjá. Odoiá sorria sarcasticamente...
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